quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Senti-me tão pequeno...

Um som ecoou pelas vias virtuais,
na tela de luz brilhou um nome:
- Impressionantes letras garrafais!...
... busquei um sonho. Sonho dum clone...


Então, eu era o rei dos imortais;
... soltei a voz translúcida que consome!
Comi o feijão dos tempos reais
E fiquei sem luz no ciclone!...


Criei cada movimento discreto;
tive o sexo forte e concreto!...
... e tomei todo fluxo que ele inflama!


Senti-me tão pequeno... tão ínfimo...
Mesmo assim lambi o seu íntimo,
e suguei a vaidade da cigana!...


Machado de Carlos

8 comentários:

  1. bom dia poeta envolvente e sedutor! tenha um belo dia e otimo fim de semana bjs!

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  2. Nossa meu amigo, que doce e sensuais palavras nesse maravilhoso soneto! Jamais se sinta pequeno, diante da grandeza do amor e da realização...
    Bom fim de semana! Beijos

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  3. Linda poesia...
    Quanta saudades do canto dos amigos..
    1 mês fora,é para deixar qualquer um maluco..
    A boa filha a casa torna...
    Beijos em ti

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  4. Beber o nectar do desejo.Hum!
    Beijos e Tulipas!

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  5. Amigo,

    Fiquei "fora do ar" e voltei sedenta pelos teus sonetos.
    Este é erótico na medida certa, se é que a medida!

    Vc tbém andou ausente e estou com saudades.
    Espero tua visita.

    Beijos,

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  6. Um soneto de arrepiar, viu? Pequeno? Jamais se sinta assim, porque ser pequeno, é aquele incapaz de amar. Beijos

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  7. Oie meu amigo; o amor faz com que possamos sentir, que existe igualdade entre os seres. Relendo seu belo soneto e mais uma vez admirando!
    Bom domingo! Beijos

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